sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Contadora de Histórias...


Como qualquer criança, de boa e feliz infância, madrugava aos sábados e domingos para se colar ao ecrã da televisão para aquelas saborosas sessões de animação (certamente que todos conseguimos rever-nos nesta situação ;) ).

Para além da animação, Vanessa também cresceu com o bichinho das histórias. Cresceu a ler clássicos da literatura britânica, como os contos de Edgar Allan Poe, "Wuthering Heights", "Alice in Wonderland", "Great Expectations", "The Great Gatsby", entre outros... e os contemporâneos autores Neil Gaiman ("Neverwhere", "Sandman", "Good Omens") e Terry Prattchet ("Good Omens", "Discworld").

Desde muito pequenina que a sua imaginação voava para outras realidades repletas de heróis, princesas e dragões... Ainda hoje, ao ouvir música consegue alcançar um estado de embriaguez criativa capaz de a transportar para míticas aventuras.








Nascida em Lisboa, criada no berço da aviação - Alverca do Ribatejo, Vanessa desenvolveu desde muito cedo uma enorme paixão por ilustração.

Aos 14 anos de idade, com o talento inato a correr nas veias, já esboçava as suas obras. Orgulhosa da sua criação, o desejo de mostrá-la ao mundo era um sonho incansável. A possibilidade de trocar ideias, experiências e receber feedback on-line de outros ilustradores era um desejo muito almejado. Para tal, Vanessa viu-se forçada a aprender a criar websites. Entretanto, conheceu alguns outros ilustradores e juntos deram à luz uma comunidade on-line.

Portfolio enquanto ilustradora (amadora): http://vnobre.carbonmade.com


Enquanto adolescente, sentiu um grave fraquinho pela animação nipónica, o que levou Vanessa a organizar alguns eventos relacionados com animação e banda desenhada japonesa (anime e manga).

Foi ainda editora de participante em fanzines de banda desenhada ao estilo manga, realizados por diversos autores portugueses.

Concluídos os estudos na Escola Secundária Artística António Arroio, chegou a altura de candidatar-se à universidade, aquela altura onde temos de tomar uma decisão tão importante como o que queremos da nossa vida. Foi aqui que a Vanessa deparou-se com uma realidade: aquilo que amava fazer, aquilo que a fazia feliz, não tinha saída e considerava não ser rentável apostar nessa área.




Desde os 17 anos de idade que é freelancer. A experiência aliada à necessidade, coagiram a “nossa” coworker a construir websites para empresas, grupos e associações.

E foi com base nesta sua especialidade que decidiu candidatar-se a um curso de multimédia.

Licenciatura: Novas Tecnologias da Comunicação, na Universidade de Aveiro.

Vanessa sempre se demonstrou bastante autodidacta. Aos 14 anos já sabia fazer websites estáticos. Apenas aos 18 anos, altura em que entrou na universidade, é que aprendeu a construir websites dinâmicos com acesso a base de dados.

Fez parte do programa Microsoft Student Partner. O mesmo programa foi descontinuado em Portugal desde então.

Mestrado: Comunicação Multimédia, na Universidade de Aveiro.
Como projecto de dissertação elaborou um portal de negócios on-line (aplicação que permite elaborar um plano de negócio com tutorial).

A dissertação foi adiada devido ao trabalho, durante 3/4 anos.



O seu histórico profissional iniciou em simultâneo com a fase académica:
- Criou uma página pessoal relativa a trabalho web (encontra-se de momento desactualizada) http://www.vanessanobre.com
- Durante o mestrado foi estagiária na PT Comunicações e integrou num grupo como investigadora, web designer & developer dos Laboratórios Sapo, da Universidade de Aveiro, onde desenvolveu software para televisão interactiva e software para social iTV (aplicação que permite interagir via chat enquanto se vê televisão).

Demitiu-se do Laboratório Sapo, por não se identificar com o projecto em que se inseria. A sua paixão esteve sempre virada para as artes.


Eventualmente, durante a universidade, parou de desenhar. Acontecimento que a deixou desmotivada perante qualquer outra actividade...


Desde há muito tempo que existe o preconceito de a programação e o design não combinarem. Diz-se que não existe ninguém que consiga fazer ambos ao mesmo tempo. Vanessa sentia que quanto mais fazia programação mais se afastava da arte.


Foi para Lisboa... trabalhou meio ano numa agência de publicidade mas infelizmente os trabalhos de multimédia eram escassos e pouco desafiantes.


Optou por ficar como freelancer a tempo inteiro para poder escolher os projectos em que iria trabalhar, como o Ingreme (http.//www.ingreme.com/v2/flash/#/pt/nean).


Por recomendação de amigos, surgiu a oportunidade de trabalhar na Blue Fountain Media (empresa sediada em Nova Iorque), para a qual trabalha remotamente há 1 ano até ao presente momento.






A experiência tem sido boa mas decidiu tomar o passo de seguir as suas paixões:

- story telling
- ilustração
- animação

Vai tirar algum tempo para construir portfolio de animação para mudar o seu rumo profissional. Revê-se na frase que Neil Gaiman outrora disse:


"[Neil Gaiman] will eventually grow up and get a real job. Until then, will keep making things up and writing them down."



Quando se sente mais em baixo, enquanto faz programação, ouve áudio-books e bandas sonoras de animação. Assim, consegue ter os dois mundos presentes ao mesmo tempo para não perder a sua identidade...


Em meados de Setembro conseguiu dar um grande passo em direcção àquele que será o seu futuro: assistir a um evento denominado "Trojan Horse was a Unicorn", onde esteve cara a cara com ilustradores da Pixar.


A curto prazo o plano é afastar-se da área de web development com vista a retomar um percurso criativo na área do storytelling, animação e aventuras gráficas. Prevê iniciar os estudos de animação e preparação do portfolio nesta área em 2014.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tique... Taque...


Esta história, não começa em lado nenhum...


Fala do tempo, relógio, tique-taque, incómodo, batalha, lápis, imaginário e momentos :)


Fala da Maria que não vivia no País das Maravilhas. Vivia numa terra, para lá dos longes, que funcionava com o mistério dos tique-taques.






Ninguém sabia como, mas esta terra existia, verdade verdadinha!


Tudo naquela zona funcionava, por contagem, contagem de momentos, contagem de segundos e de milissegundos. Sejam clepsidras (relógios de água) sejam ampulhetas para todos os gostos, até para olhar para o sol existiam lentes especiais que contavam o tempo que foi e o tempo que falta. Toda a cidade se erguia num monstruoso sistema de engrenagens que a faziam funcionar a todo gás e vapor! O tempo era o futuro e o presente era para controlar!


A Maria vivia na rua das Roldanas, na famosa Terra do Tique-Taque. Ouviu desde pequena, “mete as lentes Maria, o tempo é para controlar”.


A Maria vivia meio aborrecida neste terra fastidiosa, que vivia para o futuro. Só se divertia de vez em quando no quarteirão 60 onde havia uma cultura de bombas relógio. Ao menos via alguma coisa arrebentar e chegar ao seu termo.






Mas o pior de tudo mesmo, era o barulho; TIQUE-TAQUE, TAQUE-LARI, LARI-TIC-TIC. Maria usava uns mega tampões de feltro que lá engoliam algum do ruído e faziam os dias menos incomodativos.


Mas como as histórias do imaginário, têm sempre grandes contravoltas, a Maria, a nossa protagonista, um dia quis aproveitar o instante, sem pensar no depois, no que vinha a seguir. Primeiro abriu guerra aos relógios lá de casa, com martelos e ferramentas, abriu, desmanchou e martelou, até todos os relógios conseguirem parar de vez.


Respirou fundo e ainda ouvia alguns tique-taques bem ao longe como se tivessem dentro da barriga de um maldito crocodilo :p


Ao olhar para o chão do seu quarto e o lindo trabalho destrutivo que fez, reparou que na azáfama da batalha contra–relógio, ao lado do martelo e das ferramentas do avô, estavam 3 lápis bem coloridos com um caderno antigo do avô.


Ao desfolhar, viu que o avô desenhava criaturas, personagens, cenários lindos de morrer. Ao chegar ao meio do caderno, viu que o avô tinha uma mensagem para si. Porque não experimentas??


A Maria, pegou nos lápis e nunca mais ouviu os malditos tique-taques. :)






sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Sinergias


No passado sábado, dia 2 de Novembro, a Cooperativa Cowork teve o prazer de abrir as portas ao maior e, atrevemo-nos a dizer, melhor evento de moda alguma vez visto em Torres Vedras – Brechô Styling (Open) Day.

As três grandes estrelas que brilharam incansavelmente e iluminaram o evento estão mais que parabenizadas pelo seu sucesso!

- Brechô Styling Shop, loja de roupa em segunda mão
- Érica Ferreira, consultora de imagem
- M’StyLe, produtores de eventos




Tudo começou quando duas pessoas da área da moda, Érica Ferreira (consultora de imagem) e Inês Salgado (proprietária de loja de roupa em segunda mão), se cruzaram no nosso espaço de cowork.

Quase como que dedo do destino, acabaram por partilhar, inclusivamente, a mesma ilha de secretárias. O resultado que daí surgiu foi inevitável: uma união e colaboração sem limites.



É com enorme alegria e bastante orgulho, que anunciamos estas sinergias decorrentes na nossa Cooperativa Cowork.